Após um evento como arrombamento
ou assalto em comércio ou residência, na maioria das vezes, sentimos a
necessidade de investir em segurança eletrônica. São poucas as pessoas que
pensam neste segmento ao construir, adquirir ou alugar um imóvel.
Quando surge a necessidade
da instalação dos equipamentos algumas pessoas recorrem a anúncios em jornais,
internet e indicação de pessoas conhecidas.
Você já parou para pensar
nos riscos que envolvem a contratação de um profissional de segurança
eletrônica? O famoso “Faz Tudo” do
bairro será que ele tem conhecimento técnico sobre os equipamentos e conhece a
dinâmica da ação criminosa para orientá-lo e efetuar a instalação de maneira adequada?
A contratação de um
profissional ou empresa de segurança eletrônica tem alguns riscos, pois para
fazer um projeto adequado ele tem que analisar e conhecer todas as
vulnerabilidades do local, a rotina das pessoas que frequentam o espaço, ou
seja, são muitas informações que podem lhe ajudar na prevenção como podem
ajudar uma pessoa mal intencionada a planejar uma ação criminosa.
Outro fator complicador é
que a pessoa que programa sua central de alarme e seu circuito de câmeras tem
acesso as senhas dos equipamentos e conseguem acessá-los e até mesmo
desativá-los a distância pela internet ou linha telefônica.
Deixando a possível “má fé”
de fora e partindo agora pela avaliação de zelo e competência, os equipamentos
normalmente vêm com a configuração de fábrica em que o usuário é “Admin” e as
senhas, na maioria das vezes, seguem um padrão (admin; 1,2,3,4; nula; 12345;
5,6,7,8; etc) e os criminosos sabem deste detalhe e quando conseguem aproximar
do seu equipamento certamente vão tentar estas combinações. Alguns instaladores
não têm nem o cuidado de mudar esta senha e deixam o seu sistema totalmente
vulnerável.
Então a saída seria a
contratação de uma grande empresa? Não necessariamente, pois neste caso você
corre o risco de ser apenas mais um na cartela de cliente e neste ramo é
necessário um atendimento personalizado. Cada local e cada cliente tem as suas
peculiaridades. E ao tratar com uma empresa muito grande você perde o poder de
negociação e acaba pagando bem mais caro que o necessário por um serviço.
A melhor estratégia para
contratação dos serviços de segurança eletrônica é pesquisar. Procure saber
quem são os profissionais, se eles têm antecedentes criminais, dominam o
conhecimento técnico sobre os equipamentos, se conhecem a dinâmica da ação
criminosa, peça referência de serviços anteriores, procure saber onde residem.
Atualmente a reclamação que mais recebo é que o cliente contratou o prestador
de serviço, ele começou a instalar e depois sumiu e não atende ao telefone e o
cliente não tem mais nenhuma forma de contato, ou seja, vai pagar duas vezes
pela execução do serviço.
A segurança eletrônica pode
ser um excelente recurso na prevenção e no esclarecimento dos crimes desde que
empregada com técnica e responsabilidade. Não adianta existir a imagem da ação
criminosa, ela tem que ter uma qualidade que facilite a ação da polícia. Não
adianta você ter um sistema de alarme, ele tem que ser confiável e não ficar
disparando a noite inteira e incomodando toda a vizinhança. Você precisa do
equipamento certo instalado por pessoas competentes e confiáveis.
AGNALDO LIMA DE
BARROS, CEL QOR PMMG
Especialista em Segurança Pública
Especialista em Segurança Eletrônica
Consultor de Segurança da Empresa RASTRÔNICA
contato@rastronica.com.br
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