quarta-feira, 12 de outubro de 2016

COMO ESCOLHER OS EQUIPAMETOS NECESSÁRIOS PARA O SEU SISTEMA DE CÂMERAS?


Esta dúvida é muito comum entre as pessoas que não são do ramo de segurança eletrônica e a escolha certa irá contribuir para que a relação custo/benefício seja a melhor possível.

O principal item do sistema é o DVR (gravador de imagens) ele é o coração do sistema. É o responsável pela gravação, gerenciamento e transmissão das imagens para que seja possível o acesso remoto via celular ou computador. Hoje temos no mercado aparelhos de qualidade analógica que já está ultrapassada, IP que tem alta qualidade, mas o custo ainda é elevado e o sistema intermediário que é o HD com imagens de alta qualidade e custos muito próximos ao analógico. Na escolha do DVR aconselhamos que faça a opção pelas marcas nacionais devido a assistência técnica e suporte. Os equipamentos de marcas desconhecidas e sem representação no Brasil são baratos, mas praticamente descartáveis, pois se apresentarem algum problema você não terá a assistência necessária para resolvê-los.

Outro item importante na avaliação e que muitos instaladores negligenciam na qualidade para reduzir o preço é o HD (Hard Disk) ou disco rígido onde as imagens são armazenadas. Muitos profissionais usam HD de computador normal que é projetado para trabalhar determinadas horas por dia sendo que o aconselhável é a utilização de HD de áudio e vídeo, especialmente projetados para esta utilização, tendo condições de funcionamento 24 horas por dia durante todos os dias da semana. Um HD para computador, na maioria das vezes, tem garantia de 6 meses enquanto que um HD de áudio e vídeo normalmente tem garantia de um ano e, dependendo do fabricante, pode chegar a três anos.

Para a visualização das imagens junto ao DVR é aconselhável à instalação de um monitor o proprietário pode definir pela aquisição de um novo ou aproveitamento de algum que ele já tenha.

Quanto as câmeras, o primeiro item a observar é a compatibilidade com o DVR. Não adianta comprar câmera IP ou HD se o seu gravador é analógico. Temos que ter atenção também quanto a capacidade do infravermelho tendo em vista que é ele que possibilita a visualização das imagens durante a note, normalmente chamada de visão noturna. O infravermelho tem que ser compatível com a distância de visualização das imagens. Se você tem um ambiente de 20m e usar uma câmera para 10m vai ter uma defasagem e se usar uma para 50m estará desperdiçando recurso e, dependendo da posição, pode até prejudicar a qualidade das imagens. Para proteger os conectores das câmeras, em muitos casos, é necessária a instalação de caixinhas de proteção.

Para as câmeras que ficaram na parte externa do muro aconselhamos a instalação de proteção antivandalismo (Dome ou grade) que ajuda a proteger contra furtos e danos e alguns instaladores “malandramente” deixam de incluir no orçamento e só falam do assunto após o cliente fechar o negócio e vendem por preços extorsivos.

A alimentação das câmeras é feitas por fontes que devem ser dimensionadas de acordo com a quantidade de câmeras e a especificação de cada uma. O uso de uma fonte inadequada pode danificar a câmera ou causar o seu funcionamento de forma deficitária.

O cabeamento também deve ser avaliado. O uso de cabos de má qualidade ou inadequados pode provocar o não aparecimento das imagens ou imagens destorcidas e com interferência.

Um bom sistema de segurança eletrônica tem que ter um Nobreak que é o equipamento responsável para ajudar na proteção das câmeras no caso de variações do fornecimento de energia e conseguir garantir o funcionamento do sistema, por algum tempo, no caso da total falta de energia no local.

Outro equipamento importante que sugerimos a instalação é o rack de proteção que é uma caixa metálica projetada para proteger o DVR ajudando na sua segurança e conservação.

O problema de um sistema mal planejado pode ser imagens de má qualidade ou inexistência  e pode causar ate mesmo incêndio.
Como vocês devem ter observado não é tão simples assim montar um sistema de câmeras que realmente funcione de maneira adequada e, por este motivo, desconfie dos orçamentos muito baratos, pois tudo que citamos tem um custo. Quando o valor apresentado for muito diferente dos demais concorrentes, certamente o equipamento não é o mesmo ou até mesmo o profissional não tem a qualificação adequada para projetar e montar o sistema.

AGNALDO LIMA DE BARROS,  CEL QOR PMMG
Especialista em Segurança Pública
Especialista em Segurança Eletrônica
Consultor de Segurança da Empresa RASTRÔNICA


domingo, 21 de agosto de 2016

O BARATO QUE SAI CARO


Em época de crise financeira aquele pensamento de que: “ O que eu conseguir economizar é sempre bem vindo.”costuma habitar os nossos pensamentos sempre que precisamos comprar alguma coisa ou contratar algum serviço.

Na administração pública a maioria das compras e contratações é definida pelo menor preço e os administradores de condomínios tem o costume de adotar o mesmo princípio e, em alguns casos , esta obrigatoriedade consta na própria convenção do condomínio amarrando legalmente o sindico nesta regra.

O critério de menor preço pode até ser valido em algumas situações como, por exemplo, na aquisição de um determinado produto que seja possível a sua especificação detalhada e que não seja possível agregar nenhum diferencial por parte do fornecedor e, mesmo assim, quem vai especificar e detalhar o serviço ou produto tem que ter um profundo conhecimento sobre ele.

Quando estamos tratando de equipamentos e serviços de segurança eletrônica, na maioria das vezes o melhor preço não é a escolha mais acertada. Nesta área não compramos equipamentos e serviços, compramos soluções.

Um mesmo equipamento pode apresentar resultado diferente em razão da sua instalação e configuração. O posicionamento indevido de um sensor de alarme pode provocar disparos falsos tão frequentes que o seu sistema fica inoperante por falta de credibilidade. Uma câmera de segurança mal posicionada pode inviabilizar a identificação de um criminoso prejudicando o trabalho de investigação criminal.

Alguns “profissionais” da área de segurança eletrônica, para redução de custos, usam equipamentos de tecnologia ultrapassada, trocam componentes internos do sistema (baterias, HDs, e placas controladoras por similares de segunda linha), usam cabos de qualidade inferior e deixam de incluir itens de acabamento. Esta prática prejudica o resultado final da solução de segurança implementada.

Outra questão que deve ser avaliada é a qualificação do profissional que está planejando, configurando e instalando o seu sistema. Uma formação profissional adequada requer investimento e reflete no valor da mão de obra. É só você comparar com uma cirurgia cardíaca, se um dia você precisar, você não irá procurar o médico mais barato, você irá procurar o melhor que você tiver condições de contratar. Por que na segurança da sua família, funcionários e patrimônio a lógica seria diferente?

Quando for contratar uma solução de segurança eletrônica procure trabalhar com pessoas indicadas, questione quanto à qualificação profissional da equipe. Peça referencia e se possível entre em contato com clientes da empresa, visite os locais onde os serviços foram prestados para verificar a qualidade dos equipamentos e da instalação.

No final do processo, se o profissional que mais lhe passou segurança não for o de melhor preço, pegue os demais orçamentos e solicite explicações sobre os motivos da diferença nos valores. Tenho certeza que desta forma vocês irão chegar a um ponto de equilíbrio que atenderá os dois lados.



AGNALDO LIMA DE BARROS,  CEL QOR PMMG
Especialista em Segurança Pública
Especialista em Segurança Eletrônica
Consultor de Segurança da Empresa RASTRÔNICA


sexta-feira, 10 de junho de 2016

CONTRATO DE MANUTENÇAO EM SEGURANÇA ELETRÔNICA

CONTRATO DE MANUTENÇÃO EM SEGURANÇA ELETRÔNICA

Acontece um fato desagradável no seu prédio e você solicita ao síndico a cópia das imagens das câmeras de segurança e, para surpresa de todos, os equipamentos não estavam gravando. Este fato é muito mais comum do que se imagina.

Os equipamentos de segurança eletrônica necessitam de manutenção preventiva e corretiva como a maioria dos dispositivos de alta tecnologia.

Para fazer esta manutenção, o ideal é a realização de um contrato de manutenção com uma empresa qualificada e devidamente legalizada. Existem muitos “aventureiros” no mercado que realizam treinamentos de um dia e se intitulam como profissionais de segurança eletrônica.

A manutenção realizada de forma inadequada pode provocar danos irreparáveis aos equipamentos e comprometer toda a segurança do condomínio. Por outro lado, a manutenção bem realizada garante o bom funcionamento do sistema e gera economia para os condomínios.

Existe no mercado contratos de manutenção com previsão de vistorias online semanais e no mínimo uma inspeção presencial por mês, na qual são verificados todos os equipamentos instalados, conferindo gravações e conexão com internet.

Um diferencial que algumas empresas apresentam é o seguro de câmeras incluso o que pode representar uma economia significativa para o condomínio. Nesta contratação a prestadora do serviço garante a substituição, sem custos adicionais, de certa quantidade de câmeras por ano.

Outra grande vantagem deste tipo de contratação é a oportunidade de contatos permanentes com um profissional da área de segurança eletrônica o que é uma oportunidade de obter informações atualizadas sobre a evolução da área de segurança o que favorece o acesso aos novos equipamentos com um custo menor.

Acredito que com estas informações ficará mais fácil para os síndicos a tarefa de escolher a melhor opção no mercado para atender o condomínio e continuar zelando pela segurança de todos os moradores.
AGNALDO LIMA DE BARROS,  CEL QOR PMMG

Especialista em Segurança Pública
Especialista em Segurança Eletrônica
Consultor de Segurança da Empresa RASTRÔNICA

domingo, 1 de maio de 2016

A SEGURANÇA DO CONDOMÍNIO COMEÇA NA PORTARIA


Como pode ser comprovado pelos dados divulgados pela SEDS (Secretaria de Estado de Defesa Social) em 2016, a criminalidade vem crescendo em Belo Horizonte e os arrombamentos a residência e condomínios também vem tomando destaque nas estatísticas gerando um clima de intranqüilidade para os seus moradores.

A opção por morar em apartamentos, em muitos casos, é motivada pela sensação de segurança que este tipo de moradia passa para as pessoas, mas na prática, esta segurança não é tão grande assim. Nos jornais rotineiramente deparamos com notícias de marginais que conseguem adentrar a um determinado prédio e realizam arrombamentos em diversos apartamentos e, em alguns casos, chegam a praticar o assalto a mão armada.

O controle de acesso ao prédio deve iniciar pelo interfone que deve ser de qualidade e possibilitar a identificação do morador que franqueou a entrada da pessoa. Hoje, temos no mercado equipamentos digitais que permitem rastrear qual foi o apartamento que abriu o portão registrando a data e a hora do evento.

Existem também os videoporteiros condominiais que possibilitam que o morador visualize o visitante antes de abrir a porta e o equipamento permite que sejam retiradas fotos das pessoas que acionam o interfone para futuros fins.

Outro equipamento mais avançado é o Videoporteiro IP que permite a integração com o sistema de monitoramento de segurança sendo possível a visualização de até 32 câmeras IP. Se você receber uma visita enquanto estiver fora de casa, o equipamento oferece ao visitante a opção de gravar uma mensagem de áudio e vídeo. Caso sua visita resolver não gravar a mensagem, ele vai fotografá-la para que você saiba quem esteve lá. Outro diferencial é a função “Siga me”  que transfere em forma de chamada de áudio/vídeo, através de um aplicativo, a chamada para o seu aparelho celular permitindo que você fique sabendo quem está tocando o seu interfone mesmo que você não esteja em casa e tendo a possibilidade de liberar o acesso por meio deste aplicativo. Para saber mais obre esta tecnologia basta acessar o vide no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=VpJ6J-OnwKc

Como mostramos a falha no sistema de segurança do seu condomínio pode começar no toque da campanhinha. Para resolver invista em um bom sistema de interfone.

Ressaltamos sempre que medidas de segurança devem ser avaliadas por um consultor que vai avaliar o cenário e indicar todas as providências necessárias e adequadas para cada caso. Equipamentos bem dimensionados e profissionais treinados fazem toda a diferença na segurança da sua residência e da sua família.

AGNALDO LIMA DE BARROS,  CEL QOR PMMG

Especialista em Segurança Pública
Especialista em Segurança Eletrônica
Consultor de Segurança da Empresa RASTRÔNICA


ARROMBAMENTO A RESIDÊNCIAS

Uma combinação perigosa de crise financeira que assola o nosso país e a impunidade motivam os bandidos adeptos da prática de arrombamentos.

Como ocorre na maioria das vezes os agentes param com veículos nas proximidades das residências e tocam o interfone até ter certeza que o imóvel está desocupado no momento, forçando  o portão de garagem ou portão social. Após ter acesso ao local, fecham novamente o portão para não chamar a atenção e partem para o arrombamento de portas e janelas. Em alguns casos chegam a colocar o veículo  dentro da garagem para facilitar o embarque das mercadorias subtraídas.

No interior da residência os meliantes partem para a localização e seleção dos objetos que serão subtraídos tendo como prioridade os eletrôncos, jóias e relógios que são fáceis de carregar e de fácil venda e podem ser trocados por drogas.

Quando há cachorros eles costumam dopá-los ou intimidá-los com agressões para viabilizar a sua ação.

Existem no mercado alguns equipamentos de segurança eletrônica que podem dificultar bastante a invação e facilitar a identificação dos bandidos quando bem planejada a sua instalação.

O sistema de alarme ideal deve contemplar mais de uma barreira começando por sensores magnéticos de abertura nos portões sociais e de garagem. Como segundo esforço de contenção o ideal é a instalação de um sensor infravermelho ativo, comumente conhecido como sensor de barreira que é um raio infravermelho invisível que dispara o alarme quando sobre alguma interrupção. Nas portas e janelas podemos instalar sensores de abertura e no interior da residência instalar sensores infravermelho passivo conhecido como sensor de presença.

Um bom sistema de alarme tem que ter baterias que permitem que o equipamento funcione mesmo se o bandido cortar a energia elétrica e tem que contar com uma discadora para viabilizar que o equipamento realize uma ligação para os números previamente determinados avisando que ocorreu a invação.

Quanto a instalação de câmeras ajudam em muito quando combinada com o sistema de alarme, mas é importante que apresentem uma qualidade que possibilita a identificação o que hoje é possível com a utilização de equipamentos com tecnologia HD ou IP.

Todo equipamento de segurança tem que ser instalado em local de difícil acesso, não adianta você gravar as imagens dos invasores e eles levarem o seu equipamento de gravação. Hoje é muito comum detectarmos este tipo de falha no planejamento. Muitos instaladores querem colocar o equipamento na sala perto do equipamento de internet para facilitar o seu serviço e negligencia a segurança do cliente. Outro local sugerido pelos instaladores são os armários dos quartos, mas esquecem que são os primeiros pontos de vistoria por parte dos marginais que procuram por jóia, dinheiro ou outros objetos de valores que possam estar acondionados em algum cofre.

A estratégia, que combinada com os recursos de segurança eletrônica, é muito eficaz é a política de boa convivência e cooperação com os vizinhos. Sempre que for se ausentar por um tempo prolongado, procure o seu vizinho de confiança e peça a ajuda na vigilância da sua residência. Está ação é tão eficiente que está tornando-se uma política pública através dos programas “Rede de vizinhos protegidos” adotado pelas policias de vários Estados.

Como consta na própria Constituição Federal: “Art. 144 – A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos,...” vamos fazer a nossa parte, cobrar e rezar para que os nossos políticos dêem condições para que o Estado faça a dele.

AGNALDO LIMA DE BARROS,  CEL QOR PMMG

Especialista em Segurança Pública
Especialista em Segurança Eletrônica
Consultor de Segurança da Empresa RASTRÔNICA




terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

“Melhor dividir filé mignon do que roer osso sozinho”


Está expressão popular pode ser empregada com propriedade em segurança eletrônica.

A tecnologia em segurança eletrônica vem evoluindo em escala exponencial. Os sistemas de monitoramento por imagens evoluíram do analógico que apresenta imagens de baixa qualidade para o sistema IP que pode ter imagem em Full HD (imagens de excelente qualidade) e os sistemas de alarme não ficaram para trás nesta evolução, hoje existem sensores de dupla tecnologia (infravermelho e microondas) que são mais confiáveis e centrais que permitem o monitoramento e o controle do sistema pelo telefone e internet.

O problema é que a evolução tecnológica tem custos e muitas vezes o projeto fica financeiramente inviável para uma pessoa ou estabelecimento comercial, principalmente neste momento de crise no país.

A alguns meses fui procurado por um Oficial da PMMG que estava interessado em um sistema de monitoramento por imagens e, pela sua experiência profissional, sabia que não adianta ter imagens de baixa qualidade e que não viabilizava o reconhecimento de um suspeito. Quando estávamos discutindo os custos do sistema IP ele apresentou uma proposta diferente, sugeriu que eu fizesse um planejamento para o compartilhamento do equipamento de maneira que atendesse um grupo de quatro vizinhos.

Foi feito o esboço do projeto com câmeras direcionadas para a rua de forma que atendesse o interesse de todos e câmeras que atendesse o interesse individual de cada vizinho.

Com esse sistema cada usuário tem a sua senha que permite a visualização das câmeras da rua e suas câmeras privadas.

Com o compartilhamento dos equipamentos todos os envolvidos estão com um sistema de excelente qualidade que saiu ao custo de um sistema analógico.

O compartilhamento de equipamentos de segurança eletrônica também é viável para centrais de alarmes que podem atender mais de uma residência ou estabelecimento comercial.

AGNALDO LIMA DE BARROS, CEL QOR PMMG

Especialista em Segurança Pública
Especialista em Segurança Eletrônica
Consultor de Segurança da Empresa RASTRÔNICA





segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

NÃO COMPRE GATO POR LEBRE



Após um evento como arrombamento ou assalto em comércio ou residência, na maioria das vezes, sentimos a necessidade de investir em segurança eletrônica. São poucas as pessoas que pensam neste segmento ao construir, adquirir ou alugar um imóvel.

Quando surge a necessidade da instalação dos equipamentos algumas pessoas recorrem a anúncios em jornais, internet e indicação de pessoas conhecidas.

Você já parou para pensar nos riscos que envolvem a contratação de um profissional de segurança eletrônica?  O famoso “Faz Tudo” do bairro será que ele tem conhecimento técnico sobre os equipamentos e conhece a dinâmica da ação criminosa para orientá-lo e efetuar a instalação de maneira adequada?

A contratação de um profissional ou empresa de segurança eletrônica tem alguns riscos, pois para fazer um projeto adequado ele tem que analisar e conhecer todas as vulnerabilidades do local, a rotina das pessoas que frequentam o espaço, ou seja, são muitas informações que podem lhe ajudar na prevenção como podem ajudar uma pessoa mal intencionada a planejar uma ação criminosa.

Outro fator complicador é que a pessoa que programa sua central de alarme e seu circuito de câmeras tem acesso as senhas dos equipamentos e conseguem acessá-los e até mesmo desativá-los a distância pela internet ou linha telefônica.

Deixando a possível “má fé” de fora e partindo agora pela avaliação de zelo e competência, os equipamentos normalmente vêm com a configuração de fábrica em que o usuário é “Admin” e as senhas, na maioria das vezes, seguem um padrão (admin; 1,2,3,4; nula; 12345; 5,6,7,8; etc) e os criminosos sabem deste detalhe e quando conseguem aproximar do seu equipamento certamente vão tentar estas combinações. Alguns instaladores não têm nem o cuidado de mudar esta senha e deixam o seu sistema totalmente vulnerável.

Então a saída seria a contratação de uma grande empresa? Não necessariamente, pois neste caso você corre o risco de ser apenas mais um na cartela de cliente e neste ramo é necessário um atendimento personalizado. Cada local e cada cliente tem as suas peculiaridades. E ao tratar com uma empresa muito grande você perde o poder de negociação e acaba pagando bem mais caro que o necessário por um serviço.

A melhor estratégia para contratação dos serviços de segurança eletrônica é pesquisar. Procure saber quem são os profissionais, se eles têm antecedentes criminais, dominam o conhecimento técnico sobre os equipamentos, se conhecem a dinâmica da ação criminosa, peça referência de serviços anteriores, procure saber onde residem. Atualmente a reclamação que mais recebo é que o cliente contratou o prestador de serviço, ele começou a instalar e depois sumiu e não atende ao telefone e o cliente não tem mais nenhuma forma de contato, ou seja, vai pagar duas vezes pela execução do serviço.

A segurança eletrônica pode ser um excelente recurso na prevenção e no esclarecimento dos crimes desde que empregada com técnica e responsabilidade. Não adianta existir a imagem da ação criminosa, ela tem que ter uma qualidade que facilite a ação da polícia. Não adianta você ter um sistema de alarme, ele tem que ser confiável e não ficar disparando a noite inteira e incomodando toda a vizinhança. Você precisa do equipamento certo instalado por pessoas competentes e confiáveis.

AGNALDO LIMA DE BARROS,  CEL QOR PMMG

Especialista em Segurança Pública
Especialista em Segurança Eletrônica
Consultor de Segurança da Empresa RASTRÔNICA
contato@rastronica.com.br